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Coluna Lance livre - O que esperar do basquete brasileiro a partir de agora?(Parte II)



Se na primeira coluna eu falei do bom momento que o basquete masculino vive, e do que precisa para ser uma das principais seleções do mundo. Na contramão vem a seleção feminina de basquete, que vai descendo a ladeira. Pode ter melhorado sua posição em relação aos jogos de Pequim, o desempenho foi o mesmo: uma vitória e quatro derrotas. O nível do basquete feminino é menos exigente, mas a nossa seleção conseguiu se manter por muito tempo entre as melhores seleções do mundo, e agora que pode se fazer para a seleção voltar aos eixos? Listei algumas coisas que podem ser feitas para salvar esse ciclo olímpico:

- Um treinador estrangeiro de qualidade: A seleção feminina deveria ter seguido o caminho da brasileira, e ter buscado no mercado um técnico com mais tarimba pois a missão é dificil. O Brasil no feminino vive uma entressafra de armadoras e ala armadoras de qualidade que está triste. Nada contra Tarallo, ele parece ser um bom técnico, mas peca às vezes pela inexperiência. claro que as comparações com Miguel Ângelo da Luz são muitas, mas não sei Tarallo é tão estudioso e motivador como Miguel Ângelo é. Carlos Colinas parecia ser um bom técnico, mas não pode ficar aqui por questões familiares.Ênio Vecchi também era um ótimo nome, mas foi demitido bizarramente na minha opinião, mas falarei isso abaixo.  Tom Maher seria um ótimo nome, excelente técnico que pôs a Austrália como potência no basquete feminino. Mas se Tarallo ficar, espero que ele cale a minha boca.


- Saída de Hortência:- Acho que ela como diretora de seleções femininas tem sido um fiasco. Conseguiu nesse último ciclo, ter 4 técnicos trabalhando com a seleção brasileira (Paulo Bassul, Carlos Colinas, Enio Vecchi e Luis Tarallo) e acha que basquete é futebol, que basquete é resultado. A Demissão do Enio Vecchi foi uma das coisas mais patéticas que já vi. Ele foi demitido por fazer experiências no pan de guadalajara, segundo Hortência o Pan não é para experiências. Hortência como diretora, é uma das maiores jogadoras da história do basquete feminino. E só.


- Investir mais na base: Tivemos uma grande fase no nosso basquete com Paula e Hortência. Elas foram as mentoras de Janeth, que foi a cestinha da seleção, jogando muita bola, mas depois dela, o que tivemos? Ah, sim, Iziane...Acho que a CBB tem que olhar com mais carinho para o basquete feminino, não vai surgir uma craque do nada, tem que ajudar os clubes, fazer mais clinicas com as seleções de base, para ter um bom time em 2016. A sub17 já deu vexame ficando em penúltimo no mundial da categoria. é Hora de acordar.

- Iziane, nunca mais: Iziane é uma boa jogadora? é, uma excelente cestinha. Mas por isso mesmo, ela é extremamente individualista. E não aceita ser repreendida por isso. Paulo Bassul, coitado, teve seu cargo na seleçao perdido por cauda de um capricho dela, que voltaria só se ele não fosse o técnico. Ela voltou, o Brasil conseguiu apenas a nona posição no mundial de basquete, se classificou sem ela, e no pan, foi desastre muito por culpa do seu extremo individualismo. Antes dos jogos, ela se envolveu em outra polêmica, levando namorado pra concentração  e prejudicou muito a seleção. Ela não é jogadora de grupo e espero que ela nao v´amais a seleção, o que duvido que aconteça, pois falta material humano naquela posição.


Algumas coisas merecem ser ressaltadas, como a boa atuação da Clarrisa e a Damiris, que será a substituta da Érika na seleção. E o interessante é que mesmo nesse nível, o Brasil continua absoluto no basquete sulamericano, que está em um nível fraquíssimo, o que também dificulta um pouco o seu desenvolvimento. Um período na Europa fazendo amistosos também seria uma boa. Mas não tenho muita confiança nesse ciclo olímpico do basquete feminino, espero poder estar enganado.



Shotclock

- e a Iziane foi para a WNBA jogar no Washington Mystics. Boa sorte para ela lá e que todo mundo passe a bola pra ela.

- Por Falar em WNBA, as americanas tem a sua 'Iziane'. Angel McCoughtry brigou com a técnica do time, que foi demitida, e ela foi afastada pelo o novo técnico, por tempo indeterminado do seu time, o Atlanta Dream. Elas usam o mesmo número até...


- A USA Basketball está tentando convencer Mike Krzslewski a continuar no cargo de técnico do Dream Team. E se antes, ele tinha afirmado que sua missão tinha acabado, agora ele parece em dúvida. Acredito que ele fique, pois não vejo nenhum outro técnico assumindo esse time americanos com o mesmo talento de Coach K.

- A FIBA está investindo pesado no basquete 3x3 para entrar nos jogos olímpicos de 2016. Eles usam a perrogativa de que se o vôlei, tem sua versão de praia, o basquete pode ter sua variação também. Mas eu acho que isso não vai vingar. Talvez não para 2016.


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